
Trata-se de uma construção implantada no alto de uma elevação superior à planície onde se estende a cidade. Está circundado pelas muralhas do Castelo de Tomar e pela mata da cerca.
Actualmente é um espaço cultural, turístico e ainda devocional (adorada). A arquitectura partilha traços românicos, góticos, manuelinos, maneiristas e barrocos.Os claustros (claustro é uma parte da arquitectura de catedrais ou abadias. Consiste tipicamente em quatro corredores a formar um quadrilátero, com um jardim no meio) são góticos.
Iniciado nos anos 50 do século XVI, provavelmente por Diogo de Torralva, o Grande Claustro reflecte a paixão de D. João III pela arte italiana. Escadas em espiral ocultas nos cantos conduzem ao Terraço da Cera.A janela do Capítulo do Convento, mais tarde imitada para o Palácio da Pena, foi encomendada por
D. Manuel I e desenhada por Diogo de Arruda. É o mais conhecido exemplo de arquitectura manuelina, ilustrativo do naturalismo exótico e do uso de pormenores marítimos.O núcleo do mosteiro é a Charola do século XII, o Oratório dos Templários. Tal como em muitos dos seus templos, baseia-se na Rotunda do Santo Sepulcro de Jerusalém, adaptada pelo Infante D. Henrique. Em 1356, Tomar passou a ser a sede da Ordem de Cristo em Portugal, e a decoração da Charola reflecte a riqueza da Ordem.
No que diz respeito à planta da igreja, é composta por dois corpos diferentes: a Charola, actual capela-mor, e o corpo da nave, que se adapta ao desnível do terreno para oeste, onde possui três registos assentes numa forte base e marcados por frisos decorativos envolventes, com decoração naturalista emblemática manuelina. No interior, a nave é coberta por uma abóbada polinervada (que possui muitas nervuras) de combados.

No que diz respeito à planta da igreja, é composta por dois corpos diferentes: a Charola, actual capela-mor, e o corpo da nave, que se adapta ao desnível do terreno para oeste, onde possui três registos assentes numa forte base e marcados por frisos decorativos envolventes, com decoração naturalista emblemática manuelina. No interior, a nave é coberta por uma abóbada polinervada (que possui muitas nervuras) de combados.
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